Promenades avec mon Maitre

Commentaires sérieux, observations ironiques et autres remarques curieuses d'un petit chien à l'égard de son maître-promeneur... Mon nom?: Yury Palazzo de Almeida Profession: promeneur des paresseux...

terça-feira, 9 de junho de 2009

2) Ufa, demorou esse meu dono para colocar minha foto


Sim, sou eu, Yuri em pessoa, embora meus olhos tenham sido afetados pelo flash, dando essa impressão de não sei o quê. Na realidade, sou bem mais doce...

Só posso classificar como preguiça, ou desdém, da parte dele, mas esse que se pretende meu mestre me deixou seis meses no limbo, sem escrever uma única linha em torno de nossas conversas, mantidas invariavelmente quase toda noite, quando eu o levo para passear em torno da quadra.
Verdade que ele andou um bocado ocupado, nos estudos, na preparação do que ele pretende venha a ser mais um livro de pesquisa, em viagens e outros afazeres. Sim, ele me abandonou por mais de um mês, quando foi "estudar" nos EUA (as aspas são porque eu desconfio que ele mais viajou do que estudou, mas deixemos isso de lado).
Retomamos o ritmo das incursões noturnas desde o início de maio, aproximadamente, mas desde então ele não tem encontrado tempo para sistematizar nossas conversas peripatéticas.
Em todo caso, ele prometeu colocar minha foto, como apresentação aos curiosos. Aqui acima está ela. Mas tenho outras, a escolher ainda.

Tenho tentado aconselhar o meu mestre a abandonar todos esses pequenos artigos que ele escreve para revistas inexpressivas e palestras que faz em faculdades aqui e ali, para concentrar-se no essencial, na redação do seu livro, mas ele não me ouve. Ou melhor, ouve e atende quem lhe faz esses convites. Preciso ensinar-lhe a dizer não, pois a vida é feita de prioridades e escolhas, e quando escolhemos as secundárias, as principais ficam irremediavelmente de lado.
Eu, por exemplo, sou uma prioridade, mas ele nem sempre me considera assim. Forço-o toda a noite a sair do computador, a caminhar um pouco, em torno de uma hora, para ver se ele faz pelo menos um pouco de exercicio, mas nem sempre ele me atende. Fica grudado no computador ou em jornais e livros, indiferente a meus apelos para sair.
Tenho de encontrar uma maneira mais eficaz de obrigá-lo a sair...
Brasilia, 9 de junho de 2009

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